Ainda usa quadro negro em sua sala de aula? Especialistas em alergia e imunologia alertam que o pó de giz escolar está diretamente associado a diversas doenças respiratórias que afetam professores em todo o mundo. Pessoas com alergias pré-existentes, como à poeira e aos ácaros, ou com problemas respiratórios como rinite e asma, são particularmente sensíveis ao pó de giz, que pode agravar esses sintomas.
A preocupação com os efeitos nocivos do pó de giz é antiga e há muito tempo os professores reivindicam soluções para esse problema. O impacto na saúde docente é tão reconhecido que se tornou um debate frequente em órgãos de educação, conhecido como o confronto entre Professores x Pó de Giz.
Substituir o quadro negro por alternativas mais seguras, como lousas de vidro ou quadros brancos, é um passo essencial para garantir um ambiente de ensino mais saudável e livre de agentes que comprometem a saúde respiratória.
Pó de Giz Escolar: O Impacto na Saúde dos Professores e Alunos
A composição do giz escolar inclui óxido de cálcio, um composto que, ao ser inalado, é prejudicial para as vias respiratórias, tornando-se um dos maiores vilões da saúde respiratória em salas de aula. O pó de giz pode desencadear reações alérgicas e agravar quadros de asma, bronquite, rinite e sinusite. E não apenas aqueles com problemas respiratórios sofrem com seus efeitos; o pó de giz também pode afetar a mucosa epidérmica, causando irritações na pele.
Além das dificuldades respiratórias, muitos professores enfrentam problemas dermatológicos devido ao contato frequente com o pó de giz. Esse contato constante pode deixar a pele escamosa e ressecada, afetando especialmente a região dos dedos e, em alguns casos, até as unhas.
Dicas para Minimizar os Efeitos do Pó de Giz
Especialistas recomendam algumas práticas para diminuir o impacto do pó de giz:
- Usar Panos Úmidos para Limpeza: Utilizar um pano úmido para apagar a lousa pode reduzir a dispersão do pó no ar.
- Higienizar as Mãos com Frequência: Lavar as mãos regularmente impede que o pó permaneça em contato com a pele e evita que ele seja levado aos olhos ou à boca.
Essas medidas, no entanto, são apenas paliativas. A simples utilização do giz na escrita já libera pó suficiente para causar problemas respiratórios. Por isso, a substituição do quadro negro por lousas de vidro ou quadros brancos é uma solução mais segura e eficaz para a saúde de todos na sala de aula.
Os Malefícios do Pó de Giz Escolar
O uso do giz escolar nas salas de aula representa riscos significativos para a saúde dos professores, que passam o dia expostos ao pó. Além de causar secura na garganta e irritação nos olhos, o pó de giz pode desencadear reações alérgicas semelhantes às causadas por poeira e mofo. Com o tempo, essa exposição prolongada frequentemente leva ao afastamento médico dos professores devido a problemas respiratórios. No Brasil, os afastamentos por problemas respiratórios estão entre as causas mais comuns, ficando atrás apenas dos casos de depressão e problemas musculares ou ortopédicos.
Essa situação gera um impacto econômico significativo, já que o setor público arca com o custo de substitutos para professores afastados e, frequentemente, cobre o tratamento médico dos docentes pelo SUS. Assim, o pó de giz representa não só um problema de saúde para os professores, mas também uma despesa dupla para os cofres públicos, agravada por sua ampla ocorrência e falta de alternativas adequadas em muitas escolas.
Efeito do Pó de Giz na Saúde dos Alunos
Embora o foco esteja nos professores, os alunos também são expostos ao pó de giz. O pó no ar pode desencadear e agravar alergias respiratórias, especialmente em estudantes com asma, rinite e outras condições pré-existentes. A exposição direta, como quando o aluno é chamado ao quadro, pode desencadear crises de espirros, irritação nos olhos e coceira na garganta, dificultando a concentração e o aprendizado.
Essas crises alérgicas muitas vezes obrigam os alunos a saírem da sala para respirar ar fresco, lavar o rosto e tentar aliviar os sintomas. Essa necessidade constante de sair da sala não apenas afeta o bem-estar do aluno, mas também interrompe o processo de aprendizado.
Substituir o quadro negro por opções mais seguras, como lousas de vidro ou quadros brancos, é uma solução que poderia reduzir os afastamentos e melhorar o ambiente escolar para todos, promovendo saúde e um aprendizado mais eficiente.
Outro ponto que merece ser abordado é com relação à funcionalidade do giz. Fatalmente, quem está no fundo da sala pode ter dificuldade de enxergar o conteúdo do quadro negro, por exemplo.
O traço do giz também pode ser encoberto por um fecho de luz solar e impedir a visão de quem está em um determinado ponto da sala de aula. Além de todos os problemas já citados, isso pode colaborar para o surgimento de problemas de visão aos alunos, futuramente.
Estamos em uma era digital e o tradicional quadro negro já ficou para trás. Nos últimos anos, o quadro branco surgiu como uma alternativa ao quadro negro, eliminando o uso do giz e seu pó prejudicial à saúde. Essa inovação trouxe benefícios ao ambiente escolar, melhorando a qualidade do ar para alunos e professores. No entanto, os quadros brancos, feitos de plástico, levantaram novas questões relacionadas à sustentabilidade.
Em um contexto de mudanças climáticas e crescente preocupação ambiental, a durabilidade e o impacto dos materiais no meio ambiente estão sob constante análise. Embora úteis, os quadros brancos têm uma vida útil curta, entre 12 a 18 meses de uso contínuo em salas de aula, e entre 3 a 4 anos em uso esporádico, como em escritórios. Esse desgaste ocorre porque o plástico do quadro branco absorve tinta, tornando-se difícil de apagar com o tempo e acumulando resíduos que afetam a visibilidade, criando o "efeito fantasmagórico."
O Impacto Ambiental dos Quadros Brancos
Supondo que o quadro branco supere expectativas e dure dois anos, durante um ciclo escolar completo de doze anos, uma escola precisaria substituí-lo até seis vezes. Esse ciclo gera um impacto ambiental significativo, já que o plástico do quadro branco não se degrada facilmente e contribui para o acúmulo de lixo, indo na contramão dos princípios de sustentabilidade.
Lousa de Vidro: A Solução Sustentável e Durável
Em busca de um material que preserve os benefícios do quadro branco e respeite o meio ambiente, o vidro se destaca como a melhor alternativa. Com uma durabilidade quase infinita e 100% reciclável, o vidro é um material que não se deteriora facilmente e, quando reciclado, mantém seu peso e propriedades. Dessa forma, 10 kg de vidro reciclado continuam sendo 10 kg de vidro, mantendo o material em um ciclo sustentável sem gerar desperdício.
Além disso, as lousas de vidro eliminam o uso do giz e são compatíveis com canetas para quadro branco, mas sem os problemas de absorção de tinta, manchas ou desgaste, o que garante uma superfície limpa e funcional por muitos anos. A lousa de vidro representa uma opção econômica a longo prazo e contribui para um ambiente mais sustentável.
Na era digital e sustentável, a lousa de vidro é a evolução que une funcionalidade, saúde e respeito ao meio ambiente.
O uso do vidro demonstra uma evolução natural da humanidade. Somos totalmente adaptáveis. Pare e pense quantos objetos que você utiliza no dia a dia que sofreram a evolução do plástico (ou madeira) para o vidro. Essa transformação não aconteceu por acaso, muitas delas foram efetuadas atendendo à bandeira da sustentabilidade levantada ao redor do mundo.
Dessa maneira, chegou-se à conclusão que o vidro seria a melhor solução para o problema dos quadros negros (e do pó de giz). Após algum tempo de pesquisa, foi desenvolvida uma espécie de painel de vidro para escrever, que consistia num quadro branco (normal) revestido por uma placa de vidro. Surgia ali a lousa de vidro.
A lousa de vidro foi eleita a melhor alternativa ao quadro negro justamente pelo uso do vidro na sua composição. O vidro exerce um papel fundamental na proteção do quadro branco, fazendo com que a tinta não infiltre no plástico, tendo em vista que é o vidro que vai receber toda a tinta da canetão.
Da mesma forma, não dificulta o apagamento. Muito pelo contrário, o vidro oferece uma experiência única ao escrever. O vidro também prolonga consideravelmente a vida útil do quadro branco, pois protege o plástico contra as ações do tempo, evitando o descarte do material no meio ambiente.
Ou seja, a lousa de vidro resolveria dois problemas de uma só vez, levantando uma bandeira branca na guerra entre Professores x Pó de Giz x Meio Ambiente. Como se não bastasse, a lousa de vidro ainda se mostrou um ótimo adorno, agregando modernidade no ambiente que fosse instalada.
Dessa perspectiva, o único empecilho para a instalação de lousas de vidros por todas as salas de aula do Brasil seria com relação ao valor, tendo em vista que a lousa de vidro teria o valor um pouco mais elevado, se comparado com os quadros brancos tradicionais.
Mas isso também já foi por água abaixo. Um estudo realizado no começo do ano por uma empresa americana (Clarus Glassboard), denominado de TCO (Custo Total de Propriedade) revelou significativa superioridade das lousas de vidros com relação ao quadro branco.
Como a própria tradução livre demonstra, o TCO analisa o valor total de um determinado objeto. É diferente do custo de aquisição, onde se considera somente o valor do objeto, sem considerar despesas com manutenção. No Custo Total de Propriedade, analisa-se o custo total do ciclo de vida útil do objeto com um longo período de tempo de propriedade, como no caso de lousas de vidro.
Por esse motivo, as lousas de vidros demostraram superioridade na relação custo x benefício. Não é difícil explicar. Se o quadro branco ganha a proteção do vidro, e se o vidro é um material que não se deteriora facilmente, isso quer dizer que lousa de vidro durará muito e muitos anos, diferente do quadro branco, que dura em média 18 meses, como já vimos!
Depois de instalada, sua lousa de vidro só vai sair da parede se infelizmente quebrar ou precisar derrubar a parede. Sendo assim, o empecilho do custo da lousa de vidro caiu, pois o valor total da lousa de vidro revelou ser bem menor no final das contas, tornando-se a queridinha do mercado.
No Brasil, a empresa pioneira no segmento de painéis e lousas de vidro é a MultPainel. Somos os detentores da patente da lousa de vidro no país, há mais de 10 anos oferecendo somente produtos com qualidade comprovada por nossos clientes.
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