Qual é a composição do vidro?

Composição do vidro

Mesmo fazendo parte do cotidiano da humanidade há milhares de anos, o vidro continua surpreendendo os cientistas ao desafiar as categorias tradicionais de estado da matéria. Afinal de contas, qual é a composição do vidro?

Apesar de o vidro nos ser apresentados em seu estado final de matéria, ou seja, totalmente sólido, a composição molecular do vidro intriga os aficionados por ciência pelas suas características únicas...

Vamos fazer um pequeno teste. Se você precisasse responder agora, sem pesquisar, você diria que o vidro é sólido ou líquido?

Se levarmos em consideração, como já dito, o estado final da matéria, responderíamos com toda certeza que o vidro é sólido. Entretanto, ao se aprofundar no assunto, constatamos que o vidro surpreende os cientistas justamente por apresentar um estado de matéria totalmente atípico durante sua composição.

 

 

 

Vamos tentar explicar um pouco melhor qual é a composição do vidro.

Todo o processo de fabricação do vidro, resumidamente, pode ser considerado de baixa complexidade. Basta misturar uma série de matérias primas e submetê-las à temperaturas altíssimas para se ter uma gosma cristalina, que não é totalmente sólida, muito menos líquida.

Entretanto, é interessante esclarecer uma coisa: Fazer uma placa de vidro não é nada simples.

Há registros do uso do vidro desde a era egípcia. Nessa época, o vidro não era nem pensado em ser utilizado na construção civil. Apenas era utilizado para armazenar pequenos objetos.

Mais tarde, os romanos se tornaram mestres na feitura do vidro, tendo seus métodos muito utilizados até meados do século XVIII. Até então, o vidro era um artigo de luxo, mais presente dentre as famílias tradicionais.

No final do século XIX, o vidro já deixara de ser um artigo de luxo e começou a se tornar um artigo popular, inclusive, com registros da utilização do vidro na construção civil já nesse período. Desde aquela época o vidro caminhava para se tornar um material de construção tão comum quanto o aço e o concreto.

A composição do vidro

 

A composição do vidro, basicamente, é formada por areia, carbonato de sódio (barrilha), calcário, óxido de minerais (como óxido de ferro), dentre outros.

É interessante saber que, mais ou menos 70% da composição do vidro é constituída por uma areia bem fina, mais fina que a areia das praias. É desta areia que vem a sílica, uma mistura de silício e oxigênio que é chamada quimicamente de dióxido de silício.

Já a barrilha é a substância que fornece o sódio para o vidro. É a segunda matéria prima mais importante na composição do vidro. O nome químico da barrilha é carbonato de sódio. A principal função na fabricação do vidro é baixar o ponto de fusão do silício, ou seja, fazer o silício ficar mais fácil de derreter.

A terceira matéria prima mais importante para o vidro é o calcário. É do calcário que vai ser tirado o cálcio. Do calcário é aproveitado o óxido de cálcio, essencial na fabricação de vidros.

A placa de vidro é feita da mistura dessas matérias primas com um pouco de água. No processo de reciclagem do vidro, também se acrescenta restos de vidro quebrado nessa mescla, pelo bem do meio ambiente e também para baixar o ponto de fusão.

Ao serem misturados e encaminhados a fornos com temperaturas exorbitantes, tudo será derretido. Parece até magia! A fusão do calor transformará ingredientes sólidos em vidro transparente.

Em um fluxo contínuo, os materiais misturados são encaminhados para uma fornalha. A temperatura dentro da fornalha é de 1.500º C e elas podem abrigar centenas e centenas de quilos de vidro derretido de uma só vez.

No calor extremamente elevado, os materiais da mistura começam a se fundir, ganhando a aparência de uma massa líquida e brilhante.

Essa massa líquida e brilhante, bem parecida com uma gosma ou um caramelo, é o que intriga os cientistas. Essa forma molecular atípica, que não é sólida nem líquida, é o que mantém aberta uma discussão científica que sobrevive há muitos e muitos anos.

O que acontece é que o vidro tem tanto as qualidades de um elemento sólido quanto as qualidade de um elemento líquido. Entretanto, ele não se encaixa plenamente na definição de nenhum desses dois estados de matéria. É um fenômeno conhecido como estado amorfo, sem forma.

Pois bem, voltando à composição do vidro... Ainda dentro da fornalha, o vidro derretido é mexido. Um equipamento mistura a gosma derretida para igualar a temperatura.

Em algumas horas depois de mistura, o vidro será despejado em um banho de estanho líquido, no qual a gosma flutuará. Ainda mole como um caramelo, o vidro é moldado enquanto todo o equipamento do banho de estanho recebe um tratamento com água para que não se quebre com o calor do vidro, pois nessa fase o vidro está com uma temperatura de mais de 600º C.

Depois disso o vidro recebe uma série de tratamentos de resfriamento e formas até chegar à moldura final. Pode ser utilizado na forma de painéis de vidro ou moldados em formas diversas.

Na fabricação de utensílios de vidro, por exemplo, uma parte do vidro, ainda mole, é despejada em maquinários com moldes específicos para ganhar a forma desejada.

Em alguns casos, como em potes, o vidro entra no molde e uma máquina fica incumbida de injetar ar comprimido, de dar um ‘soprão’ lá dentro, para o vidro ficar na forma desejada.

Esse estado de ‘gosma’ do vidro é totalmente singular. Esta é uma das assinaturas do vidro. Ao mesmo tempo em que não parece ser sólido nem líquido, o vidro aceita a moldagem, inclusive, com a utilização de ar comprimido. Pense bem. Uma matéria líquida por completo não aceitaria essa ação... muito menos matérias sólidas por completo. O vidro não é mágico?

Ainda no caso de utensílios de vidro, como copos e potes de vidro, depois que sai da forma, o vidro ainda passa por uma requeima, responsável por suprimir qualquer imperfeição que tenha ficado na parte de fora do vidro, pra ele ficar extremamente liso e não oferecer riscos ao usuário.

A última etapa é o recozimento, que também é feito dentro de um forno. Isso vai deixar o vidro mais seguro e diminuir as chances dele quebrar. Quando os utensílios de vidro estão prontos eles ainda passam por inspeções manuais pra ver se não tem nenhum defeito. Se for encontrada alguma coisa errada, o vidro é separado e volta para o começo da linha de produção.

Aliás, isso é um fator muito importante a se considerar no vidro. Tudo que se rejeita na fabricação do vidro, ou se coleta em forma de material reciclável, se torna matéria prima para novas folhas de vidro.

Indo mais além ainda, o vidro é reciclado em sua totalidade. Não se há perdas no processo de reciclagem do vidro. Ou seja, ao se utilizar 1 kg de vidro rejeitado, resultará em exatamente 1 kg de vidro reciclado no final da linha de produção. Além de mágico, o vidro é amigo do ambiente, totalmente aproveitável e sem nenhuma perda de qualidade do vidro ao ser produzido através de reciclagem.

O vidro na construção civil 

Como já vimos, existem registros da utilização do vidro na construção civil há muitos anos atrás. Entretanto, a partir dos anos 80 o vidro tem conquistado mais espaço e se tornado escolha frequente em projetos de arquitetura e construção civil. O vidro é utilizado com regularidade em fachadas de prédios, coberturas, pisos, divisórias, paredes e escadas, além de ser utilizado como elemento de segurança, como guarda-corpos.

Esse largo emprego do vidro na construção civil não se dá por acaso. As características únicas do vidro permite que ele possibilite uma interação única entre os ambientes internos e externos, concedendo amplitude visual ao ambiente.

Na construção civil, o vidro garante leveza e modernidade aos mais variados ambientes. Tem substituído com frequência elementos populares na construção civil, como a madeira e o concreto.

A cada dia o vidro está mais presente em residências, prédios comerciais, escolas, hotéis, aeroportos, parques, shopping centers, hospitais, etc. Sua singularidade leva beleza e inovação aos ambientes, imprimindo formas lineares com leveza e harmonia ao local, atribuindo uma espécie de assinatura a quem elabora projetos arquitetônicos em vidro.

O tipo de vidro a ser utilizado em projetos de construção civil dependerá de diversos fatores. Resumidamente, podemos destacar 02 fatores considerados principais:

1 – Qual o efeito que o cliente deseja obter no resultado final?

2 – Qual é o esforço ao qual o vidro será submetido?

Se atentar a esses dois fatores é essencial para atingir o resultado final em projeto arquitetônico.

Existem tecnologias inovadoras no mercado que permitem o uso de vidros em paredes, do piso ao teto, em paredes de sustentação, pisos e estruturas de escadas de projetos mais leves e ousados.

Uma das vantagens em substituir paredes de concreto por paredes de vidro é que seu custo acaba sendo menor, levando em consideração a utilização de menos materiais e menor mão de obra.

O mercado de vidro oferece ao usuário diversos tipos e cores de vidro. Alguns painéis de vidro possuem também bloqueio solar e vedação de som. Se o ambiente onde você deseja instalar as paredes de vidro tem maior incidência da radiação solar é indicado o uso de vidros com bloqueio solar, pois ele controla a entrada de calor (não de luz) e mantém o conforto térmico do ambiente.

O vidro temperado é um dos vidros muito utilizados em projetos arquitetônicos. Também é a opção da indústria automotiva e decoração de ambientes. Ele é muito resistente e essa é uma das suas principais características. É o único tipo de vidro, por exemplo, que pode ser utilizado como porta sem a necessidade de caixilhos.

O vidro temperado, juntamente com o laminado, também é muito utilizado em escadas, corrimão, sacadas, coberturas, composições de móveis e divisórias.

O espelho também é uma ótima idéia na decoração dos ambientes, pois tem o poder de iluminar o ambiente e propor uma amplitude visual ao local. Um espelho estrategicamente instalado pode causar a sensação de que o ambiente tem o dobro do espaço.

Anteriormente à utilização do vidro na construção civil, não existia um elemento de contato e interação entre os ambientes que oferecesse resistência e segurança e ainda protegesse os usuários de situações diversas, como o excesso de calor, umidade e segurança.

A boa arquitetura também evoluiu! Arquitetos inovadores estão se adequando à modernização e ao uso das novas tecnologias disponíveis no mercado... e o vidro é a nova tendência mundial na construção civil.

Afinal de contas, em um só material, o vidro une beleza arquitetônica e funcionalidade. Ainda, com a conscientização ecológica e escassez de outras matérias primas, o vidro ganha uma fatia grande no mercado da construção civil.

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